Deputado federal alega perseguição
José Abrão
O deputado federal Gustavo Gayer (PL) se manifestou nesta sexta-feira (25) pelas suas redes sociais sobre a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão em sua residência. O parlamentar afirmou desconhecer o motivo da investigação e alegou que a operação seria uma tentativa de perseguição política para enfraquecer o candidato Fred Rodrigues (PL), que concorre à prefeitura de Goiânia representando o mesmo grupo político do deputado federal.
“Nunca imaginei que ia passar por isso”, disse Gayer. Ele afirmou que a ação, realizada “dois dias antes do segundo turno” das eleições, foi planejada para prejudicar seu candidato na capital goiana. “Claramente tentando prejudicar Fred Rodrigues, meu candidato aqui em Goiânia. Vamos ver qual acrobacia jurídica eles inventaram para, na sexta-feira antes das eleições, mandarem a Polícia Federal na minha casa”, declarou o deputado no vídeo.
O parlamentar também direcionou críticas a Alexandre de Moraes. ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “ditador” e afirmando que o Brasil vive em uma “democracia relativa” que, segundo ele, “está custando caro” para o país. “Eu que nunca fiz nada de errado, nunca cometi nenhum crime, estou sendo tratado como criminoso pela nossa Polícia Federal e pelo Alexandre de Moraes”, disse, afirmando que ser alvo de um mandado do ministro é como receber “um carimbo de honesto”.
Segundo Gayer, a Polícia Federal apreendeu seu celular e outros dispositivos eletrônicos, além de realizar mandados contra alguns de seus assessores.
Fred Rodrigues, candidato à prefeitura, comentou no vídeo postado por Gayer, manifestando apoio ao colega. “Há (sic) 2 dias da eleição é feito um ataque absurdo contra a Democracia para atingir o Gustavo Gayer e tentar prejudicar nossa eleição! Não irão nos amedrontar!”, escreveu Rodrigues.
A operação
A Polícia Federal divulgou em seu site que a operação, intitulada “Discalculia”, tem como objetivo desarticular uma associação criminosa suspeita de desviar recursos públicos, especialmente verbas de cota parlamentar, e de falsificar documentos para criar uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). A investigação abrange crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.
A Polícia Federal divulgou em seu site que a operação, intitulada “Discalculia”, tem como objetivo desarticular uma associação criminosa suspeita de desviar recursos públicos, especialmente verbas de cota parlamentar, e de falsificar documentos para criar uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). A investigação abrange crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.