Jornal do Peninha

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Caiado nega uso do Palácio para campanha e diz que não fez nada de ilegal

Justiça declarou governador inelegível 

Na coletiva, Caiado afirmou que a reunião da qual participou com vereadores no Palácio das Esmeraldas, citada na decisão judicial, “foi institucional de poderes”. “Não foi uma reunião com o intuito de fazer campanha eleitoral. E sim para tratar da situação que Goiânia vive na Saúde. Foi uma reunião fechada e o motivo maior foi a preocupação com o quadro da saúde”, afirmou Caiado.

Caiado também citou decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, de 2014, que se refere ao uso do Palácio do Planalto, como residência oficial do presidente da República, para reuniões políticas. Segundo Caiado, ele estava em sua residência assim como o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Tanto Bolsonaro, quanto Dilma, Lula, José Eliton, Marconi, todos fizeram reuniões em sua residência oficial. Acabo de ler uma decisão do ministro Toffoli de 2014 que diz que a residência da autoridade é direito dele”, disse Caiado.

O governador ainda afirmou que não fez nada de ”ilegal”. “Recebi essa decisão, que realmente extrapolou tudo aquilo que imaginava. Os fatos precisam ser bem analisados”, declarou. O governador afirmou que teve o cuidado de realizar reuniões políticas e gravações para para a campanha eleitoral na sede do União Brasil, e que “sempre pautou a sua vida política pelo cumprimento das normas legais”.