Jornal do Peninha

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Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás abre vagas para três cadeiras

Inscrições começam na segunda (29) 

A Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag) abrirá as inscrições para preencher três vagas em seu quadro social na segunda-feira (29/5), pelo prazo de um mês, conforme a Declaração de Vaga, assinada pela presidente Elizabeth Abreu Caldeira Brito, e que foi afixada no painel na sede da Aflag na sexta-feira (26/5). Vão ser preenchidas as Cadeiras nº 13, que tem como patrona a escritora Genezy de Castro e Silva; nº 18, que tinha como titular a musicista Honorina Barra Santana Souza; e nº 28, que era da escritora Ana Maria Taveira Miguel. Agora também patronas, Honorina e Ana Maria passaram à condição de sócias eméritas.
 
As inscrições das candidatas deverão ser feitas na Secretaria da Aflag, com apresentação dos seguintes documentos: Requerimento dirigido à Presidente da Aflag; comprovante de residência no Estado de Goiás nos últimos cinco anos; prova de idade mínima de 45 anos; curriculum vitae de suas atividades culturais devidamente comprovadas; e pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 330.
 

As patronas Genezy de Castro e Silva, Honorina Barra Santan Souza e Ana Maria Taveira Miguel
 

Patronas
Patrona da Cadeira nº 13, a escritora e cronista Genezy de Castro e Silva, natural da cidade de Goiás, diplomada em Ciências Jurídicas e Sociais, tem trabalhos apresentados no “Anuário 1970”. Foi redatora e vice-diretora do jornal feminino “O Lar”, fundado em 1926; fez parte da Diretoria do Gabinete Literário como oradora, em 1920, e anos depois assumiu a diretoria da “Revista Literária”, desse Gabinete, na Cidade de Goiás; e foi redatora da “Revista Oeste”. Tomou posse na Aflag, como membro fundadora, em 9 de novembro de 1970, na área literária, colaborando com crônicas nas publicações da Academia e em periódicos goianos nas décadas de 70, 80 e 90. Foi homenageada com o título de Sócia Emérita da entidade em 1997. Doou à Aflag, em Sessão Especial, realizada em 29 de setembro de 1999, um belíssimo quadro, óleo sobre tela, onde mostra seu pendor artístico. Figura em coletâneas, antologias e dicionários biobibliográficos goianos e nacionais. Pertenceu também à Associação Goiana de Imprensa e à União Brasileira de Escritores, Seção de Goiás. Faleceu em 14 de fevereiro de 2006.

Titular da Cadeira nº 18 até recentemente, a musicista Honorina Barra Santana Souza é mineira de Uberaba, formada e pós-graduada em Canto pela Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, em 1968. Fez cursos intensivos em Canto no Rio de Janeiro, aperfeiçoando-se em Canção alemã (lied), com o professor Gerhard Huesch; Canção alemã (lied), com o professor Heinricch Pfaar; Canção francesa, com a professora Noemie Perugia; Canção e ópera, com a professora Maria Kallay; e seminário de ópera com o professor C. Berhard, mestre titular em Canto no Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás. Foi professora de técnica vocal do Coral da UFG, onde é professora de Educação Musical; ministrou aulas em Goiás e em vários estados do país; e tomou posse na Aflag, como membro fundadora, em 9 de novembro de 1970. Seu currículo e trabalhos constam do “Anuário 1970”.

Faz parte do Arquivo de Som da entidade. Participa, sempre que solicitada, de apresentações musicais em cerimônias de posse, aniversários da entidade e missas solenes. Cantou nas maiores casas de música do país, em recitais, oratórios, cantatas, óperas etc., apresentando-se com as maiores orquestras brasileiras. Dos numerosos concursos de que participou, vencendo sempre em 1º lugar, destacam-se: Solista da Orquestra Sinfônica Brasileira, 1965; Melhor Brasileira – III Concurso Internacional de Canto, 1967; Medalha de Ouro da Escola de Música da UFRJ, RJ, 1969; e Hours Concours – I Concurso Nacional de Canto Francisco Mignoni, RJ, 1970. Recebeu o Troféu Jaburu do Conselho Estadual de Cultura, em 1997, e o título honorífico de Cidadã Goianiense, em 2001.

Natural de Bela Vista de Goiás, a escritora e declamadora Ana Maria Taveira Miguel foi titular da Cadeira nº 28; bacharelou-se em Letras pela UFG; foi Professora e Diretora em sua terra natal; coordenou cursos para Diretores Primários da Secretaria da Educação; e redatora oficial do Governo. Ainda jovem participou do programa Papel Carbono, de Renato Murce, no Rio de Janeiro, e fez parte da Agremiação Goiana de Teatro. Tomou posse como membro fundadora da Aflag em 9 de novembro de 1970, estando seu currículo e trabalho incluídos no “Anuário 1970″.

Contribuiu com crônicas em todas as publicações da Aflag e nos jornais “O Popular”, “Diário da Manhã”, “Cinco de Março” e “Folha de Goiaz”. Faz parte do Museu de Imagem e Som da entidade, com palestras e declamações. Participa com declamações em solenidades culturais e saraus da Aflag. Fez parte da Diretoria da Academia como Relações Públicas e Secretária Geral. É membro da Pastoral da Família. Seu nome é verbete em dicionários biobibliográficos goianos e nacionais.