A “paralisação de advertência” acontecerá na próxima quinta-feira (28)
Médicos do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) prometem paralisar as atividades na próxima quinta-feira (28). A ação é organizada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) e é motivada, de acordo com a entidade, pela ausência de negociações com a administração pública estadual e com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS). A organização social (OS) irá assumir a gestão da unidade a partir do dia 1º de dezembro.
A paralisação foi decidida após a Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciar a transferência de 276 servidores efetivos do Hugo para outras unidades. A entidade afirma que o poder público apenas reuniu os servidores para fazer o comunicado e que não houve diálogo nem com os profissionais nem com o sindicato.
Em nota, o Simego afirmou também que encaminhou a pauta de reivindicações para a OS que administra a unidade atualmente, o instituto Haver.
Além do Simego, o Sindicato dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) também se mobilizou após o anúncio da SES. A entidade promoveu uma assembleia na porta da unidade na manhã desta segunda-feira (25). O objetivo foi denunciar as consequências da retirada dos trabalhadores da unidade.
A entidade planeja realizar atos na SES e no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) para solicitar a revogação das remoções. O sindicato planeja, ainda, um ato na Praça do Bandeirante na quinta-feira (28) para denunciar a realidade para a população. Por fim, uma assembleia geral da categoria está marcada para a manhã de sexta-feira (28).