Ele atropelou um casal no Rio de Janeiro
Fonte: AR
Alexandre Silva de Lima, de 44 anos, morreu no local, enquanto Maria Cristina José Soares, de 66, foi levada ao hospital em estado grave, e morreu seis dias depois. O casal havia saído para lançar flores ao mar e ao atravessar a avenida Lúcio Costa, na altura do número 17.170, foi atropelado por um Mini Cooper, conduzido pelo jogador, que, no momento, não havia sido identificado. Em depoimento prestado à Polícia Civil no início do mês de janeiro, Marcinho admitiu o atropelamento, alegando estar a 60 km/h e disse que ficou com medo de linchamento. Por isso, não prestou assistência.
O jogador abandonou o veículo em região próxima ao local do acidente e disse não ter consumido bebida alcoólica. A pena para homicídio culposo é de dois a quatro anos de prisão, e pode ser ampliada em um terço se não for prestado socorro à vítima. Em sua chegada ao Athletico-PR, o lateral-direito agradeceu a oportunidade de atuar em um clube grande e planejou ajudar a equipe a alcançar boas posições no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
“O Athletico era tudo que eu queria. Um clube com projeto, com ambição, que quer continuar conquistando grandes coisas, figurando no mais alto nível do cenário nacional e internacional. É também um grande clube e estou muito feliz e realizado de estar aqui. Quero corresponder às expectativas”, afirmou Marcinho ao site oficial do clube. O jogador iniciou no Flamengo sua trajetória no futebol.
Depois, se transferiu para o Botafogo. Na equipe alvinegra assumiu a posição de lateral-direito, tendo disputado 105 jogos e marcado dois gols. Com as boas exibições, chegou a ser convocado para a seleção brasileira. Antes do acidente, Marcinho teve a possibilidade de renovar seu contrato com a equipe alvinegra que vencia no fim de 2020. Ele, porém, decidiu sair. (Agência Estado)