Jornal do Peninha

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Bolsonaro diz que fez discurso ‘objetivo’ e sem agressividade

Em sua estreia na ONU, Bolsonaro atacou o socialismo e o que ele classificou como “ambientalismo radical” e “indigenismo ultrapassado”

 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (24) que o discurso feito na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas nesta manhã, “não foi agressivo”.

“Foi um discurso bastante objetivo e contundente, não foi agressivo, eu estava buscando restabelecer a verdade das questões que estamos sendo acusados no Brasil”, disse Bolsonaro.

A jornalistas, o presidente brasileiro disse que não citou diretamente o presidente da França, Emmanuel Macron. “Eu não citei o nome do Macron, nem da Angela Merkel, chanceler da Alemanha, citei a França e a Alemanha como países que mais de 50% do seu território é usado na agricultura, no Brasil é apenas 8%, tá ok?”, disse.

Em sua estreia na ONU, Bolsonaro fez um discurso desafiador e reiterou conceitos do “bolsonarismo” ao atacar o socialismo e o que ele classificou como “ambientalismo radical” e “indigenismo ultrapassado”. Nas críticas, o presidente brasileiro fez menção direta à França, país que esteve na linha de frente das críticas ao Brasil na questão da Amazônia.

Bolsonaro disse a jornalistas que deve encontrar o presidente americano, Donald Trump, nesta noite. “Hoje à noite devemos estar juntos no coquetel”, disse.

Depois de discursar, o presidente foi para a plateia do plenário da ONU para assistir ao discurso do presidente dos Estados Unidos. De lá, voltou ao hotel onde está hospedado e saiu no início da tarde para almoçar. Questionado sobre onde iria almoçar, Bolsonaro disse que iria “comer num podrão aí fora, aí” e depois que não tem “a menor ideia” de onde iria comer.

Ele chegou no fim da tarde da segunda-feira ao hotel onde está hospedado em Nova York e saiu para jantar em um restaurante italiano próximo, por cerca de duas horas. Ele ainda segue limitações de alimentação, segundo médicos.

Bolsonaro terá, durante a tarde, um encontro com o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani. Ele já elogiou a política de “tolerância zero” de Giuliani durante gestão da cidade, para reduzir índices de criminalidade. A agenda do presidente prevê a volta a Brasília ainda na noite desta terça-feira.