Ainda não há um plano para o que fazer após seu retorno. Há um incômodo grande dentre aliados mais próximos com a falta de defesa de seu governo por parte de ex-ministros
Ele ainda se encontra nos Estados Unidos, mas nem mesmo seus auxiliares mais próximos estão com ele, pois tiveram de retornar ao Brasil após o fim da vigência de seus vistos.
Segundo interlocutores de Bolsonaro, há apenas dois seguranças com ele.
Ainda não há um plano para o que fazer após seu retorno. Há um incômodo grande dentre aliados mais próximos com a falta de defesa de seu governo por parte de ex-ministros.
A crise com o yanomami é mencionada como exemplo disso. Seu entorno aponta que nenhum dos ministros e autoridades relacionados ao caso se dispuseram a defendê-lo: Damares Alves (Direitos Humanos), Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga (Saúde), Tereza Cristina (Agricultura) e o ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier.
A leitura é de que o ex-presidente se tornou politicamente tóxico, fazendo com que mesmo seus antigos aliados não mais o defendam. Isso vale pra outros ex-ministros, como Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), bem como para setores que ajudaram a sustentar o governo, como o agronegócio, politicamente representado pela Frente Parlamentar da Agricultura.