Menina desapareceu após ir à padaria
A menina Luana Alves Marcelo, de 12 anos, que desapareceu após ir a uma padaria, no Setor Madre Germana 2, em Goiânia, foi morta por asfixia. A causa da morte foi divulgada no fim da tarde desta segunda-feira (12/12) pela Polícia Científica que finalizou os laudos do caso. A investigação revelou ainda que o suspeito, Reidimar Silva Santos, de 31 anos, chegou a dirigir o carro com as mãos sujas de sangue após agredir a vítima e que a violentou sexualmente.
Em um vídeo gravado durante depoimento do suspeito à Polícia Civil, Reidimar afirmou que a atraiu para o carro utilizado no crime apenas conversando. “Falei que estava devendo os pais dela e que ia passar um dinheiro pra eles. Aí falou que ia levar na casa dela. E aí aconteceu o que aconteceu”, disse, na ocasião. De acordo com a Polícia Científica, a versão é desmentida pelos laudos. “Ela foi agredida de modo significativo e o suspeito chegou a dirigir o carro com as mãos sujas de sangue”.
A perícia também confirmou que houve violência sexual e foi encontrado esperma no corpo da menina. O suspeito havia dito que primeiro a matou para depois praticar a violência sexual. Como houve tentativa de destruir o corpo, não foi possível analisar em que momento o crime sexual teria acontecido.
Após a conclusão dos laudos o inquérito foi finalizado pela Polícia Civil e encaminhado ao Poder Judiciário.
O caso
Luana Marcelo, de 12 anos, desapareceu em 27 de novembro após sair a pé para comprar pão no bairro em que morava. A investigação começou no dia seguinte e imagens de câmeras de segurança mostram o caminho que Luana percorreu a pé até o comércio. Em um determinado momento, já na rota de volta para casa, ela já não mais aparecia nos vídeos.
O corpo foi encontrado no dia 29 de novembro, mesmo dia em que o suspeito confirmou o crime em depoimento à Polícia Civil. Natural do Pará, já tinha passagem por estupro e afirmou que estava sob efeito de entorpecentes no momento da morte.