O ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20 deste domingo (16/5), após lutar por 1 ano e 7 meses contra um câncer
Fonte: AR
O enterro, reservado a familiares e amigos próximos, começou às 17h50 e durou cerca de 30 minutos, segundo informações da necrópole.
Covas é o primeiro prefeito da capital paulista a morrer durante o mandato. Quem assume o comando de São Paulo é o vice Ricardo Nunes (MDB), que ocupava o cargo temporariamente desde 2 de maio.
Um dia de homenagens
O corpo de Covas chegou ao Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, no centro, às 13h12, sob aplausos de populares. A breve cerimônia pública foi restrita a pessoas próximas.
O caixão com o corpo do ex-prefeito deixou o hospital Sírio-Libanês, onde estava internado desde 2 de maio, no começo desta tarde. Sua morte foi confirmada às 8h20 desta manhã. Populares acompanharam do lado de fora o último adeus a Covas.
A prefeitura pediu que a população evitasse aglomerações, como mandam os protocolos contra a Covid-19.
Iniciada às 13h37, a missa de despedida do ex-prefeito Bruno Covas durou cerca de 40 minutos. Conduzida pelo padre Rosalvino, amigo da família há décadas, a cerimônia contou com a presença de menos de 20 pessoas.
Entre os convidados estavam os pais de Covas, Pedro Lopes e Renata Covas, o filho Tomás, de 15 anos, e Ricardo Nunes (MDB), vice-prefeito que assumirá a gestão da cidade.
Durante a missa, o pároco recordou a memória dos avós de Bruno Covas, o ex-governador Mário Covas, vítima de câncer em 2001, e Lila Covas, falecida em março de 2020.
“Missão cumprida, missão encerrada. Guerreiro, honesto como o avô Mário Covas. Na hora da firmeza, usou a firmeza. Na hora da tranquilidade e da simplicidade, ele usou também essas ferramentas”, disse Rosalvino.
Às 14h34, o corpo de Covas deixou o local com as bandeiras da cidade, do estado de São Paulo e do Brasil colocadas sob o caixão.