Jornal do Peninha

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Decisão sobre intervalo da Pfizer não sai e nova reunião ocorre em Brasília

Conass apoia redução após vacinação de maiores

A discussão sobre antecipação do intervalo entre as doses aplicadas da vacina contra a covid-19 da Pfizer ainda não teve martelo batido. Durante a reunião nesta terça-feira (27/7) entre a câmara técnica do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e representantes do Ministério da Saúde, a proposta apresentada pelo Conass foi de diminuição do período apenas depois de concluída a aplicação da primeira dose na população acima de 18 anos.

A informação foi confirmada ao jornal A Redação pelo secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, que também é vice-presidente do Conass na Região Centro-Oeste. Em entrevista na manhã desta terça (27), o titular do primeiro escalão do Governo de Goiás avaliou que era “grande” a possibilidade de mudança no intervalo, atualmente de três meses, para 21 dias – tempo recomendado na bula da vacina.

Com o impasse na decisão, visto que representantes do Ministério da Saúde davam como quase certa a mudança do período entre as doses, uma nova reunião presencial sobre o tema será feita ainda hoje, às 18h30, entre o ministro Marcelo Queiroga e a diretoria do Conass em Brasília. Para Ismael Alexandrino, a posição do Conselho é “mais prudente”. “Sabemos que a vacina da Pfizer tem uma eficiência muito boa, acima de 80%, já a partir de 15 dias da primeira dose. Acho mais estratégico e mais eficaz aumentar a cobertura da primeira dose em todo o Brasil, na população acima de 18 anos, antes de se pensar em reduzir prazos”, comentou.