Levantamento feito pelo Realtime Big Data, a pedido da Record TV, também mostra que a maioria das pessoas questionadas não concorda com a decisão do STF e com a soltura de Lula e consideram embate entre o atual e o ex-presidente atraso econômico
Fonte: Jornal Opção
Em pesquisa realizada pelo Realtime Big Data (Soltura de Lula GO), encomendada pela Record TV, em Goiás, 61% dos entrevistados discordaram da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inválida prisão sem segunda instância. O questionário foi aplicado nos dias 8 e 9 de novembro.
A pergunta era “Você concorda com a decisão do STF de que alguém só pode ser preso após o trânsito em julgado do seu processo?”. Além dos 61% que discordaram, 21% concordaram e 18% não opinaram.
Além disso, a pesquisa também questionou se as pessoas concordavam com a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso, 65% discordaram, 22% concordaram e 13% não opinaram.
Para além do que já foi decidido, a pesquisa do Realtima também levantou questões sobre ações que não chegaram a ser concluídas ainda. Uma delas o possível arquivamento do processo de Lula por suspeitas de colaboração do juiz Sérgio Moro com a acusação.
Quanto a isso, 69% se mostraram contra o arquivamento, 17% favoráveis e 14% não opinaram. Também foi perguntado se achavam que Lula, que se encontra inelegível, deveria disputar a próxima eleição presidencial. 82% disseram que não, 15%, sim, e 3% não opinaram.
Nem um nem outro
Colocando como opções o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) e Lula, 36% disseram que votariam no capitão em caso de uma disputa com o ex-presidente e 9% votariam do petista. Outros 55% disseram que não votariam em nenhum dos dois.
Sobre a possibilidade do andamento da Lava Jato ser atrapalhado com a soltura do Lula, os entrevistados foram maioria ao dizer que não atrapalha (51%). Outros 32% disseram que sim e 17% não opinaram.
Além disso, 66% dos entrevistados consideram que o embate Lula e Bolsonaro pode atrapalhar o crescimento econômico do país; 15% considerou que não e 19% não opinaram.