Aulas presenciais estão previstas para janeiro
Fonte: AR
O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o Sint-Ifesgo e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) pediram nesta quarta-feira (22/12), que a Universidade Federal de Goiás (UFG) recorra junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar o habeas corpus cível do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que suspendeu a implantação do passaporte de vacinação contra a covid-19 nas dependências da instituição de ensino. “A decisão da desembargadora Ângela Catão ignora a autonomia universitária e as deliberações da comunidade acadêmica, formada por professores, servidores e estudantes”, diz o ofício.
No documento, as três entidades informaram à universidade que não apoiarão a retomada das atividades presenciais sem que o passaporte seja implantado. “Sabemos da importância do ambiente acadêmico para a formação, mas entendemos que a preservação da vida deve ser sempre prioridade”. O ofício lembra, ainda, que o próprio STF, corte máxima do Judiciário, decidiu adotar o comprovante de imunização para que qualquer pessoa tenha acesso às suas dependências.
As entidades também ressaltaram que seu departamento jurídico já estuda medidas legais para reverter a decisão. “Essa decisão é inaceitável. Na visão da ciência, o passaporte de vacinação é uma política pública para a proteção coletiva e o estímulo da imunização. Todos os dados científicos comprovam que vacinas salvam vidas”, afirma o presidente do Adufg, professor Flávio Alves da Silva.
O passaporte de vacinação foi aprovado pelo Conselho Universitário da UFG em 26 de novembro. No total, foram 55 votos favoráveis e duas abstenções.