Recursos hídricos foram contaminados
AR
Depois de cumprir a etapa inicial de qualificação do dano ambiental causado pelo desmoronamento de uma pilha de lixo no dia 18 de junho, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) lavrou, nesta terça-feira (1º/7), o primeiro auto de infração para a empresa Ouro Verde, dona do lixão de Padre Bernardo. O valor é de R$ 37,5 milhões.
O corpo técnico da Semad trabalha agora na documentação necessária para se contratar mais máquinas para operar no local, somando-se às que a prefeitura de Padre Bernardo já disponibilizou. Elas serão usadas sobretudo para remover os 42 mil metros cúbicos de lixo que desabou e para abrir acessos.
A Semad também continua a fazer o monitoramento de água do córrego Santa Bárbara e do rio do Sal, que era usada por agricultores da região. A Semad proibiu o uso desse recurso hídrico até que cesse a contaminação e a prefeitura, em paralelo, providencia o abastecimento dessas famílias com a distribuição de galões de 20 litros e com caminhões-pipa.
Segundo a secretaria, foram feitas coletas de amostras no domingo e na segunda-feira, que foram trazidas para Goiânia nesta terça para análise. A equipes voltam a Padre Bernardo para nova coleta nesta quinta.