Deputado citou possíveis destinos
O Partido Verde em Goiás expulsou oficialmente o deputado estadual Eduardo Prado da sigla. O processo já se desenrolava ao longo do início de 2020. Segundo Prado declarou ao jornal A Redação neste domingo (8/3), sua expulsão foi requerida porque, nas eleições de 2018, o parlamentar teria apoiado o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, e não Marina Silva, nome do PV. O presidente da sigla em Goiás, Cristiano Cunha, apontou que a motivação seria “infidelidade partidária”.
Cunha informou ao AR neste final de semana sobre a oficialização da saída de Prado. “A expulsão do deputado Eduardo Prado já foi finalizada. O mesmo já foi inclusive desfiliado do sistema Filia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, disse. O AR checou o documento que lista os filiados ao PV no sistema do TSE e não encontrou o nome do parlamentar.
Segundo o deputado expulso, outros partidos já demonstraram interesse em sua filiação. As siglas citadas pelo parlamentar foram PP “com possibilidade de ser candidato a prefeito”, disse; PSD, Avante, MDB e PSDB.
Eduardo Prado afirmou não ter conversas avançadas com nenhuma legenda. “Estava aguardando a justa causa”, explicou. De acordo com o parlamentar, a expectativa é escolher um novo destino ainda nesta semana.