Confira o levantamento
Goiás é um dos Estados que está na fora da zona de alerta em relação à ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para tratamento de pacientes com covid-19. A informação foi divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (7/10). Ao todo, 25 unidades federativas estão na mesma situação, pois possuem taxas de ocupação para casos de covid inferiores a 50% da capacidade total dos leitos.
Apesar disso, Goiás apresentou “pequenos aumentos” nas taxas, segundo a Fiocruz, não necessariamente pela redução do número total de leitos disponíveis. Os dados foram coletados pela fundação no dia 4 de outubro e sugerem “estabilidade relativa” em quase todo o País, conforme a entidade.
Até agora, cerca de 40% da população goiana completou o esquema vacinal com uma ou duas doses, a depender do imunizante. Ao todo, foram aplicadas 7.696.210 doses no Estado. No entanto, mesmo com as taxas em queda e quase metade da população completamente imunizada, a Fiocruz pondera ser necessário seguir com medidas de distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.
“Não é prudente e oportuno falar em prazos concretos e datados para o fim da pandemia, e sim em garantir que tomemos as medidas necessárias para que este dia possa se aproximar mais rápido”, afirmam os cientistas do Observatório. Os pesquisadores ressaltaram a “queda expressiva” na média de óbitos pelo vírus no País em relação a abril, quando foram registradas 3 mil mortes por dia. Atualmente, a média é de 500 óbitos diários.
Brasília é a capital com maior taxa de ocupação dos leitos de UTI (83%) e está, de acordo com a Fundação, na zona de alerta crítico. Já Goiânia tem taxa de ocupação inferior (42%) à registrada no Estado de Goiás (49%). “A tendência de estabilidade, mesmo considerando as oscilações verificadas nas últimas semanas epidemiológicas, demonstra que a campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos: a redução do impacto da doença, produzindo menos óbitos e casos graves, no entanto, sem o bloqueio da transmissão do vírus”, explicam os pesquisadores.