Secretário diz que houve “falha pontual”
Ludymila Siqueira
Após repercussão de imagens que mostram crianças dormindo no chão por falta de colchonetes em uma escola da capital nesta semana, a prefeitura de Goiânia alegou, nesta quinta-feira (25/1), que teria encaminhado mais de R$ 9 milhões para que as unidades pudessem se organizar para receber os estudantes neste início de ano. Segundo a gestão municipal, o repasse foi realizado em dezembro.
Em entrevista coletiva, o secretário municipal da Educação (SME), Rodrigo Caldas, disse que foi aberto um processo administrativo para apurar a falta de colchonetes na Escola Municipal Frei Nazareno Confaloni. O grupo gestor da escola foi afastado até a conclusão das apurações. Rodrigo considerou o caso como uma “falha pontual” por, segundo ele, ter ocorrido em uma das 378 unidades educacionais do município.
O secretário afirmou que a unidade em questão iniciou o ano letivo com um saldo de R$ 473 mil em conta. “Ao longo do ano, o município transfere uma série de recursos para garantir o bom funcionamento das escolas da rede. Os repasses são descentralizados justamente para que os materiais possam ser adquiridos pelas próprias unidades de forma rápida”, disse.
De acordo com o secretário, a Escola Municipal Frei Nazareno Confaloni atendia até o ano passado em período parcial. Para 2024, a gestão município ampliou o atendimento da unidade, que passou a ser em tempo integral. “Essa transição tem o objetivo de garantir um atendimento de qualidade aos estudantes, por isso falhas não serão admitidas”, pontuou.