Estudo é de autoria do Instituto Trata Brasil
O Estado de Goiás apresenta o menor índice (26%) de perda de água em nível nacional, de acordo com estudo denominado “Perdas de água 2019 (SNIS 2017) – Desafios para disponibilidade e avanço da eficiência do saneamento básico”. O levantamento foi divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados.
Já na relação de menores perdas de faturamento nos estados, Goiás cai para a nona posição (32,17%). O Distrito Federal é campeão com 20,07% e o Espírito Santo ocupa o segundo lugar.
Com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2017, o estudo mostra que a média de perda de água potável no país foi de 38,3%, ou seja, para cada 100 litros de água captada, tratada e pronta para ser distribuída, 38 litros
ficam pelo caminho devido aos vazamentos, erros de leitura dos hidrômetros, furtos – famosos “gatos”, entre outros problemas.
Isso significou uma perda de 6,5 bilhões de m³- equivalente a mais de 7 mil piscinas olímpicas por dia. Se considerarmos apenas as
perdas físicas (estimadas em 3,5 bilhões de m3), ou seja, vazamentos: a água que realmente não chegou na casa das pessoas, o volume desperdiçado seria suficiente para abastecer 30% da população brasileira por um ano (60 milhões de pessoas).
A perda de faturamento custou para o país um prejuízo de R$ 11,3 bilhões, acima do total de recursos investidos em água e esgoto no Brasil em 2017 – R$ 11 bilhões.
O mesmo estudo revela que Goiânia é a quarta cidade, entre 100 municípios com os melhores índices de perda na distribuição de água potável (20,82%). A vizinha Aparecida de Goiânia figura em sexto lugar no mesmo ranking 22,03%).
Quando o assunto é perda de faturamento total, Aparecida de Goiânia aparece em 19º lugar (24,58%). Consulte o estudo.
Fonte AR
