Verba contempla 892 empreendimentos
Fonte: AR
O Governo de Goiás disponibilizou cerca de R$ 43 milhões em linhas de créditos emergenciais durante o período da pandemia do novo coronavírus. A quantia equivale a quase 84% do total financiado pela GoiásFomento de janeiro a agosto e contemplou 892 empresas de pequeno e médio porte, microempreendedores individuais (MEI) e microempresas.
Somente com as linhas de crédito emergenciais, a GoiásFomento teve um incremento de 95% de aprovação de empréstimos em relação ao mesmo período do ano passado, isso representa R$ 25 milhões a mais para os empreendedores do Estado. No balanço do ano, de janeiro a agosto, a agência de fomento já disponibilizou R$ 51,2 milhões, para um total de 1.109 contratos.
O montante disponibilizado nesses oito meses de 2020 já supera em mais de R$ 20 milhões os recursos de todo o ano de 2019, quando a GoiásFomento liberou R$ 30,3 milhões em financiamentos, para 825 contratos.
O governador Ronaldo Caiado explica que essa ação é para dar suporte, e, neste momento de crise, salvar as pequenas e micro empresas ao facilitar o acesso ao crédito. “Goiás é um Estado que tem um porcentual altíssimo de pequeno e microempresários. Trabalhamos para aumentar a capacidade produtiva desses empreendedores. Vamos fazer com que esse motor que sustenta a economia do país e que gera emprego possa continuar vivo e possa contornar e controlar seu destino”.
O presidente da GoiásFomento, Rivael Aguiar, explica que a previsão de recursos para financiamentos este ano era de R$ 120 milhões, mas a agência conseguiu captar mais R$ 54 milhões, totalizando R$ 174 milhões em oferta de crédito. “Hoje, ainda temos em torno de R$ 124 milhões disponíveis para emprestar”, acrescenta Aguiar.
Uma das linhas de crédito mais recente da GoiásFomento é do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que começou a ser disponibilizada em setembro. Nela a taxa média de juros que era de 1,29% ao mês foi reduzida para 3,25% ao ano que corresponde a 0,27% ao mês.
Em todas as linhas de crédito da agência a taxa de juros reduzida é uma característica comum, aliada a prazos maiores para o pagamento e carência mais alongada. Na linha de financiamento de Turismo, por exemplo, que já emprestou mais de R$ 10 milhões, o prazo de pagamento chega a 60 meses. Já a carência para a quitação da primeira parcela pode chegar a 12 meses.
Para Rivael Aguiar, em meio a pandemia, a GoiásFomento tenta ao máximo desburocratizar para os empresários na hora de fazer o financiamento. Na linha do Pronampe, por exemplo, não está sendo exigida as certidões negativas. “Temos buscado facilitar o acesso ao crédito, que tem sido muito importante para as microempresas. Enquanto vários bancos do varejo fecharam as portas, a GoiásFomento faz o contrário, recepcionou os microempresários”.