Fonte: Rádio Jovem Pan
O governo federal discute a necessidade de empregar a Força Nacional de Segurança Pública nos protestos deste domingo (7). Estão marcados atos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro em Brasília. As discussões envolvem o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Militar do Distrito Federal, responsável pela segurança da capital federal.
Ontem, na live semanal que faz nas redes sociais, o presidente chamou os integrantes de grupos que pretendem ir às ruas contra o governo no domingo de “marginais” e “viciados” e pediu que seus apoiadores não participem dos atos.
“Não compareçam a esse movimento que esse pessoal não tem nada a oferecer para nós. Muitos são viciados. Eles querem o tumulto. Domingo, ninguém comparece. É um pedido meu. Os ‘antifas’ (antifascistas), novo nome dos black blocs, querem roubar sua liberdade”, disse o presidente ao fazer referência aos grupos que foram às ruas durante a crise que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Caso autorizada, não será a primeira vez que a Força Nacional será empregada em protestos contra o governo. Em maio do ano passado, os agentes já atuaram durante atos na Esplanada. A sua função neste tipo de missão é a de proteção do patrimônio público, para evitar que haja depredações de prédios de ministérios, por exemplo. O acompanhamento das manifestações e o controle de eventuais conflitos continuam sob responsabilidade da Polícia Militar.
O governo do DF, no entanto, ainda aguarda para esta sexta-feira o resultado de ações que questionam os atos pró e contra o governo na mesma data. Em São Paulo, por exemplo, o governador João Doria determinou que os protestos ocorram em dias diferentes.
*Com Estadão Conteúdo