Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou a morte e disse que a Polícia Federal vai ajudar nas investigações.
Por g1 Rio e TV Globo
O governador Claudio Castro disse, no início da tarde deste sábado (25), que há indícios que o assassinato da policial militar Vaneza Lobão, de 31 anos, tenha sido cometido por milicianos que atuam na Zona Oeste do Rio.
“Há indícios que sejam milicianos do qual ela investigava. Ela fazia parte da nossa Corregedoria. Eu queria, em primeiro ugar me solidarizar com a família dela, mas determinei que a resposta fosse rápida e dura”, disse Castro.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também lamentou a morte da policial e disse que a Polícia Federal vai ajudar no caso.
“Lamentamos o terrível crime cometido contra a policial Vaneza Leão, no Rio de Janeiro. Minha solidariedade à família e aos colegas da corporação. Orientei a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais”, disse o ministro.
Morta na porta de casa
Vaneza foi morta na porta de casa na noite desta sexta-feira (24), na Rua Passo da Pátria, em Santa Cruz, Zona Oeste da cidade.
A PM era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e trabalhava em um setor dedicado à investigação de milicianos e contraventores. A unidade é subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
De acordo com informações preliminares, os assassinos já aguardavam a policial no momento em que ela abria a garagem para entrar com seu carro.
Criminosos armados atiraram contra a policial na porta da casa dela e fugiram. Ela foi morta com tiros de fuzil disparados por bandidos encapuzados, que estavam em um carro preto. Vaneza estava na corporação há 10 anos
R$ 5 mil de recompensa
A Delegacia de Homicídios e a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) foram acionadas.
Desde o início do ano, 52 agentes de segurança foram mortos no Rio de Janeiro. De acordo com o Disque Denúncia, entre os mortos, 46 eram policiais militares.