Jornal do Peninha

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Jogos Paralímpicos: Conheça os 14 atletas de Goiás que defenderão o Brasil

São 253 brasileiros convocados nesta edição

A Paralimpíada de Tóquio-2020 começa nesta terça-feira (24/8). Ao todo, 253 brasileiros foram convocados para os jogos deste ano. Dentre eles, estão 14 atletas goianos, divididos em sete modalidades diferentes.

Conheça mais sobre cada um dos representantes de Goiás: 

Ádria Jesus – Vôlei sentado
Aos 38 anos de idade, Ádria Jesus vai para a sua terceira disputa de Paralimpíada. Presente na seleção brasileira de vôlei sentado desde 2006, a central conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também tem três participações em Jogos Parapan-Americanos (2011, 2015 e 2019), recebendo três medalhas de prata. Na edição de Lima, no Peru, em 2019, foi escolhida melhor bloqueadora da competição. Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte.
Jani Freitas – Vôlei sentado
Aos 34 anos de idade, Jani Freitas vai para a sua terceira disputa de Paralimpíadas. A jogadora conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também tem três participações em Jogos Parapan-Americanos (2011, 2015 e 2019), sendo medalhista de prata em todas elas. Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte.
Pâmela Pereira – Vôlei sentado
Aos 33 anos de idade, Pâmela Pereira vai para a sua segunda disputa de Paralimpíadas. A jogadora conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também ganhou a medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019. Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte. 
Nurya Almeida – Vôlei sentado
Aos 30 anos de idade, Nurya Almeida vai para a sua segunda disputa de Paralimpíadas. A jogadora conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também ganhou duas medalhas de prata nos Jogos Parapan-Americanos (2015 e 2019). Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte. 
Hélcio Luiz Jaime – Tiro com arco
Aos 52 anos de idade, Hélcio Luiz Jaime vai participar das Paralimpíadas pela primeira vez. Começou sua trajetória no tiro esportivo, sendo tricampeão brasileiro e bronze no Campeonato Mundial da Austrália, em 2015. No ano seguinte migrou para o tiro com arco. Na nova modalidade, já se sagrou campeão estadual e brasileiro, além de ter conquistado duas medalhas de bronze nos Torneios de Ranking Mundial de 2018 e 2019, nos Emirados Árabes e Estados Unidos, respectivamente, e duas pratas nos Parapan-Americanos de 2018 e 2021, na Colômbia e no México. Detém o recorde nacional de pontuação na categoria W1, com 563 pontos. O arqueiro é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás.
Andrey Muniz – Tiro com arco
Nascido no Paraná, mas radicado em Goiás, onde vive há 25 anos, Andrey Muniz vai para a sua segunda disputa de Paralimpíadas, aos 45 anos. Ficou entre os oito melhores nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, pela categoria Compound men. Também conquistou o Campeonato Brasileiro 10 vezes, e alcançou a vaga paralímpica ao ganhar recentemente a medalha de prata no Campeonato Parapan-Americano do México, em Monterrey, no último mês de março.
Millena França – Tênis de mesa
Aos 25 anos, participa das Paralimpíadas pela primeira vez. Começou sua trajetória esportiva no tênis em cadeira de rodas, aos 13 anos, mas migrou para o tênis de mesa em 2014. Heptacampeã brasileira na categoria F7, a mesatenista é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás. Millena conseguiu resultados expressivos no último ciclo paralímpico, que incluíram títulos em Campeonatos Brasileiros e Jogos Paralímpicos Universitários, além da participação dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019, em que terminou na 5ª posição. Recebeu a convocação para a seleção brasileira em junho.
 
Carlos Alberto – Paraciclismo 
Aos 26 anos de idade, o anapolino participa da sua primeira edição de Paralimpíadas. Sua trajetória no esporte teve início aos seus 17 anos, quando começou a acompanhar seus amigos no Moutain bike por lazer. Até os seus 19 anos participou de competições amadoras e conseguiu alcançar pódios na categoria turismo. Em 2017, começou a competir em provas paralímpicas, na classe C1, categoria que pertence até hoje. Porém ingressou na equipe da seleção brasileira somente em 2018 no campeonato mundial do Rio de Janeiro. Carlos foi campeão brasileiro nas categorias Estrada e Contra-relógio, em 2017, 2018 e 2019. Em 2015 ficou em 5º lugar nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. Na Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada, em 2019, alcançou a 3ª colocação nas etapas da Bélgica e Itália. Recebeu a convocação para a seleção brasileira em junho. 
Jane Karla – Tiro com arco 
A goianiense de 46 anos de idade vai para a sua quarta participação nos Jogos Paralímpicos. Sua trajetória no paradesporto começou aos 28 anos, com o tênis de mesa, na categoria C8, que a levou para as duas primeira Paraklimpíadas, em Pequim (2008) e Londres (2012). Também é dez vezes campeã brasileira e bicampeã parapan-americana de tênis de mesa no Rio de Janeiro (2007) e Guadalajara (2011). Em 2015, Jane trocou a raquete pelo arco, na categoria ARW2 e no mesmo ano alcançou a medalha de ouro no Parapan-Americano de Toronto. No ano seguinte chegou às quartas de final nas Paralimpíadas realizada no Rio de Janeiro (2016). Em 2018 ela conquistou o topo do ranking mundial do tiro com arco paraolímpico e bateu diversos recordes em 2019, garantindo a vaga paralímpica ao ficar na 6ª posição no Mundial realizado na Holanda. 
Lethicia Lacerda – Tênis de mesa
Aos 18 anos de idade a goianiense conquistou vaga para as Paralimpíadas pela primeira vez. A sua trajetória no tênis de mesa paralímpico começou aos 14 anos quando conquistou os Jogos Parapan-Americano de Jovens, realizado em 2017, em São Paulo. Em 2019, a mesatenista conquistou a medalha de bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. E em 2020, foi classificada como a melhor atleta das Américas na classe F8 do esporte aos 17 anos de idade. A convocação para as Paralimpíadas de Tóquio veio em junho de 2020. 
Ruiter Gonçalves – Natação 
Aos 28 anos de idade, o atleta natural de catalão, das classes S9/ SB9 e SM9 de natação, vai competir pela segunda vez das Paralimpíadas, a primeira participação foi nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, na qual rendeu a medalha de prata para a equipe do revezamento 4x100m. A sua trajetória profissional iniciou em 2009, quando participou da sua primeira competição paralímpica e faturou a medalha de bronze nos 100m peito.  Além de ser dono dos recordes das Américas no 4x100m livre, 100m livre e recordista brasileiro no 50m livre, ele coleciona 5 medalhas (3 ouros, 1 prata e 1 bronze) nos jogos Parapan-Americanos em Toronto (2015) e 6 pódios na edição realizada em 2019, em Lima, sendo eles três ouros e três pratas. Dos quatro mundiais que participou, conquistou pódio em três delas, totalizando três pratas e um ouro. A convocação oficial saiu em julho deste ano. 
Vanilton Filho – Natação 
O goianiense de 28 anos, atleta da categoria S9, SB8 e SM9, conquistou vaga para a sua segunda participação nos jogos paralímpicos, na edição realizada em 2016 (Rio de Janeiro), ele ficou na 9ª colocação. O seu primeiro contato com o esporte aconteceu aos 12 anos de idade, como parte do seu tratamento, mas só começou a competir profissionalmente em 2009, aos 17. Dois anos após sua estreia ele participou dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara (2011) e conseguiu alcançar cinco medalhas. Na edição realizada em Toronto (2015) faturou mais quatro medalhas e nos jogos Parapan-Americanos de Lima (2019) conquistou mais seis pódios. 
Ercileide Laurinda – Bocha Olímpica
A atleta natural de Anápolis, aos seus 45 anos, participa pela primeira vez das Paralimpíadas, competindo na categoria BC4. Iniciou na modalidade em 2003, no mesmo ano já participou do seu primeiro campeonato, realizado em Petrópolis (RJ) e subiu na segunda posição do pódio. A atleta ingressou na seleção brasileira em 2009, mesmo ano em que participou do seu primeiro campeonato internacional, na Copa América (Montreal) e conquistou o ouro nos pares e bronze no individual. Em 2011, ficou em 5º lugar nos jogos Parapan-Americanos em Guadalajara. Já na edição sediada em Lima (2019), foi prata nas duplas. Conquistou a vaga paralímpica ao receber a medalha de ouro na Copa América, em São Paulo. 
Roberto Parreira – Atletismo
Aos 26 anos, o atleta nascido em Rio Verde embarca para a sua segunda Paralimpíadas. A primeira participação foi nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro (2016), na qual conquistou dois pódios, sendo a medalha de prata em Salto a distância e bronze nos 100m, ambas na classe T36. Em 2017, conquistou espaço no Mundial Paralímpico de Londres, com a prata no Salto a distância e mais duas medalhas de bronze nos 200m e 100m. Já em 2019, participou dos Jogos Parapan-Americanos, em Lima, subindo no pódio mais duas vezes, com o ouro no salto a distância e prata nos 100m. No mesmo ano conquistou a medalha de prata no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Dubai, o que o classificou para os jogos paralímpicos de Tóquio.