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Defesa de Felipe alega “surto psicótico”
Felipe, que era namorado de uma das filhas da vítima, foi preso na noite de quarta-feira (29/6) após mais de 60 horas de buscas das forças de segurança do Estado. Ele estava escondido em uma casa no Conjunto Riviera, onde também estavam outros familiares do rapaz. No local, a polícia encontrou a arma usada no crime e o carro utilizado por Felipe.
O crime e a possível motivação
O crime foi registrado na última segunda-feira (27/6). Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que Felipe entra na farmácia e mira a arma de fogo na direção de João, que está sentado. Uma das filhas da vítima presenciou tudo. Ao menos dois disparos teriam atingido o policial aposentado, que chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu. Após o crime, Felipe fugiu correndo.
Familiares de João descrevem Felipe como um rapaz agressivo. Kennia Yanka, que namorava o rapaz, relatou à Polícia Civil que tinha medo do jovem, que, segundo ela, a ameaçava com frequência.
No último fim de semana, João do Rosário registrou um boletim de ocorrência contra o então namorado da filha em razão do comportamento agressivo do rapaz. Essa situação teria irritado Felipe. O episódio é investigado como uma das possíveis causas para o crime.
Defesa
A defesa do rapaz, no entanto, alega que Felipe teria praticado o crime durante um surto psicótico. Em nota, os advogados do rapaz afirmaram que o autor dos disparos fazia uso de remédios controlados e que ele estaria “com sua capacidade de discernimento abalada”.
