Ela chegou a ter escolta policial, mas assinou um termo dispensando a proteção
Fonte: Estadão Conteúdo
As informações foram divulgadas pelo jornal “O Globo” e confirmadas pela Folha com pessoas ligadas à investigação. O crime ocorreu na frente das três filhas do casal, com idades de 7 a 9 anos, à luz do dia, em uma das avenidas mais movimentadas da Barra da Tijuca, na zona oeste carioca.
Segundo os peritos, Viviane morreu imediatamente após um corte na jugular, impossibilitando o socorro. Também há ferimentos na sua mão esquerda, o que indica que ela pode ter tentado se defender, e nas suas costas, mas pelo exame não é possível afirmar se ocorreram antes ou depois de ela cair.
A grande quantidade de golpes e as três facas encontradas no carro de Paulo José reforçam a hipótese dos investigadores de que o crime foi premeditado, apesar de a arma usada no crime ainda não ter sido achada. Ele ficou parado no local até a chegada de guardas municipais, quando foi preso em flagrante por feminicídio.
O engenheiro não ofereceu resistência ao ser preso. Ele foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital, no mesmo bairro, onde decidiu ficar em silêncio. Nesta sexta-feira (25), sua prisão foi convertida em preventiva e ele foi transferido para um presídio.
Ela chegou a ter escolta policial concedida pelo Tribunal de Justiça do RJ, mas posteriormente assinou um termo dispensando a proteção. Uma ex-namorada de Paulo José Arronenzi também já havia feito registro contra ele em 2007, porque estaria sendo importunada após o fim do relacionamento.
Segundo a associação de magistrados do estado (Amaerj), Viviane era juíza havia 15 anos. Atualmente trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital, mas já tinha atuado na 16ª Vara de Fazenda Pública.