Jornal do Peninha

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Leonardo se pronuncia sobre denúncia e nega relação com trabalho escravo

Cantor postou vídeo nas redes sociais


O artista foi incluído na lista pelo nome de batismo, Emival Eterno da Costa. A lista possui mais de 720 nomes, entre eles o do cantor. O documento também informa que seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão.

No vídeo, Leonardo afirma que pagou a multa lavrada pelo Ministério do Trabalho e que “tudo já foi acertado”. “Até aí, a gente respeita o Ministério Público e tudo mais, mas essa multa para mim… A gente acertou tudo, inclusive já está arquivada. Já foi tudo acertado, pagamos a multa”, afirmou. “Não conheço quem estava lá naquelas casinhas, nem quem os colocou lá, porque, gente, eu já plantei tomate. Eu sei como é a vida, é difícil, e do fundo do meu coração, jamais faria algo assim, entenderam?”

O cantor também diz que é contrário às práticas de trabalho escravo. “Acho que houve um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. O Brasil inteiro me conhece, sabe quem eu sou e da idoneidade que eu tenho. Graças a Deus, isso foi a herança que meu pai e minha mãe me deixaram. Estou dizendo a vocês que eu não me misturo nessa lista, nessa lista de trabalho escravo. Sou totalmente contra esse tipo de coisa, entenderam? Totalmente contra. Muito obrigado e fica aquele abraço. Valeu, gente!”

 

Lista
A lista que expõe empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizada pelo governo federal nesta segunda-feira (7/10). Foram adicionadas ao cadastro 176 novas pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas), sendo 20 deles por práticas de trabalho análogo à escravidão no âmbito doméstico. Agora, a relação conta com 727 nomes.
Segundo a assessoria do artista, a inclusão se deve por uma parte da Fazenda Talismã que foi emprestada para uma pessoa que estaria fazendo o plantio de soja. Ainda, segundo a assessoria, o cantor não tinha conhecimento das práticas de trabalho análogas à escravidão.