A declaração acontece no contexto em que o Executivo enfrenta dificuldades para aprovar pacote de medidas e após o presidente da Casa, Hugo Motta, ter anunciado que vai pautar a proposta, acertada na reunião de líderes, para derrubar a o decreto do governo que eleva o IOF. Também um dia após confusão envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e parlamentares bolsonaristas em audiência na Câmara.

“Há um certo desconforto entre a humanidade. Há muita intriga, muito ódio, muito xingamento. O Pacheco é senador, aqui tem deputado, mesmo na Câmara é um clima muito ruim (…). Tem deputado que não quer falar. Ele só quer pegar o celular, olhar na cara dele, falar uma bobagem e passar para frente. As pessoas estão aprendendo a viver de mentiras. Todo mundo aqui sabe, a verdade engatinha, a mentira voa”, declarou.

Nesta quinta, ao falar da proposta para derrubar o IOF, o parlamentar também afirmou que tem dito que o clima na Casa não é favorável para o aumento de impostos com objetivo arrecadatório para resolver problemas fiscais do país. Há pouco, o presidente Lula disse que se gasta mais com os ricos do país.

“Vem dizendo que o governo está gastando demais. ‘Esse governo dá Bolsa Família demais. Esse governo dá benefício previdenciário demais. Esse governo dá Pé-de-meia demais. Esse governo gasta muito com pobre’ e vai por aí afora. Vocês sabem quanto que nós gastamos com os ricos? Vocês sabem quantos bilhões a gente dá de isenção para os ricos desse país que não pagam imposto? R$ 860 bilhões”, afirmou.