Frota vai operar no BRT Norte-Sul
A prefeitura da capital contribui com 41,2% do valor total, o que representa um aporte mensal de R$ 21,5 milhões. A obra do BRT Norte-Sul, a maior intervenção de mobilidade urbana da história de Goiânia, foi iniciada em 2015 e enfrentou paralisações em gestões anteriores, com previsão inicial de entrega para 2019. Segundo a administração municipal, o novo sistema chega para transformar o transporte público, oferecendo mais eficiência e sustentabilidade, além de reduzir o tempo de deslocamento para a população.
Segundo Tarcísio Abreu, ex-presidente da CMTC e consultor do projeto, a nova frota é um marco em termos de sustentabilidade. Em março deste ano, a gestão da prefeitura de Goiânia informou que esteve em São Bernardo do Campo (SP) para acompanhar o modelo de ônibus elétrico 100% nacional, com ar-condicionado, carregador de celular e Wi-Fi.
Os ônibus a diesel atendem às normas Euro 6, que regulam as emissões de poluentes na Europa, e, apesar do grande porte, poluem menos do que uma motocicleta. Já os veículos elétricos, fabricados pela Eletra, e os a diesel, produzidos pela Volkswagen, seguem padrões nacionais e internacionais de operação e sustentabilidade, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética.
Com uma velocidade máxima de 60 km/h, os ônibus elétricos têm capacidade para transportar até 94 passageiros, sendo 40 sentados e 54 em pé. Os veículos a diesel comportam até 103 pessoas, com 38 assentos disponíveis. A prefeitura também informou que, além disso, todos os veículos são equipados com sistemas de segurança e conforto, incluindo climatização, revestimento antiderrapante no assoalho, bloqueador de portas, tomadas USB, campainha sem fio e monitoramento por câmeras internas. Também possuem um sistema de sonorização que anuncia a próxima parada.
