Um homem foi preso e outro segue foragido
AR
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) divulgou nesta quinta-feira (12/10) uma nota de repúdio depois que uma advogada foi agredida, por dois homens, ainda sem motivo apurado. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o caso foi registrado pela Central de Flagrantes, que recebeu a denúncia e determinou a prisão de um dos suspeitos. O outro segue foragido. A tentativa de homicídio, como foi categorizada a ação, ocorreu na quarta-feira (11/10), em Goiânia.
O personal treiner, que está detido, teria espancado a advogada com a ajuda de seu parceiro, um estudante de medicina. De acordo com o depoimento da vítima, ela foi abordada por um terceiro homem que armou uma emboscada e a levou até a dupla. “Os dois desferiram inúmeros socos na cabeça da mulher e tentaram enforcá-la. Após os fatos, os autores jogaram a vítima na calçada e evadiram-se do local”, contou o delegado Humberto Teófilo.
Em nota, a OAB-GO informou que não recebeu comunicação por parte das autoridades nem da vítima do ocorrido. No entanto, ao tomar conhecimento através da imprensa, imediatamente iniciou o acompanhamento do caso, tendo estabelecido contato com a advogada e colocado a entidade integralmente à sua disposição, oferecendo todo o suporte necessário, além de marcar reunião com a vítima para acompanhamento da investigação e providências.
“A violência de qualquer natureza, e sobretudo a violência contra a mulher, é inaceitável e contrária aos princípios que regem a sociedade e nossa profissão. Continuaremos comprometidos em tomar as medidas cabíveis através da Comissão da Mulher Advogada e da Comissão de Direito e Prerrogativas, exigindo uma investigação rigorosa por parte das autoridades competentes para garantir que os envolvidos sejam punidos com o rigor da lei”, traz o documento.
“Neste momento, expressamos nossa solidariedade à advogada e sua família, e reafirmamos nosso compromisso com a proteção da mulher advogada. Por fim, reiteramos nosso trabalho incansável na defesa e promoção da igualdade de gênero, bem como no combate à violência de gênero, buscando uma sociedade em que a justiça e o respeito prevaleçam”, conclui a OAB-GO.