Movimentações ultrapassam R$ 4 bilhões
As vítimas eram atraídas com promessas de lucro de 20% ao mês e de até 300% ao ano no mercado de criptoativos. Depois de entrar no esquema, elas eram influenciadas por supostas traders a atrair mais pessoas para a pirâmide, em um mecanismo que chamavam de “binário”.
O grupo que operava no Brasil alegava ser sócio de duas instituições financeiras legalizadas na Estônia, mas as investigações provaram que as empresas não existiam. “Os investigados não tinham qualquer autorização para a captação e gestão dos recursos levantados no Brasil, na Estônia, ou em qualquer outro país, tendo ainda diversos alertas de órgãos financeiros em vários países, como Espanha, Panamá, dentre outros, no sentido da ausência de autorização e de que se tratava de esquema de pirâmide financeira”, informou a PF.