Jornal do Peninha

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PF investiga depósito de R$ 400 mil na conta de Mauro Cid

Fonte: Blog do Valdo Cruz

Polícia Federal vai investigar um depósito de R$ 400 mil na conta do tenente-coronel Mauro Cid realizado no ano passado, informação que será incluída nas investigações sobre a suspeita de o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro ter feito algum tipo de lavagem de dinheiro.

O depósito foi feito no dia 25 de março de 2022 e revelado pela revista “Veja”. O blog confirmou a informação com dois investigadores da Polícia Federal.

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é investigado por lavagem de dinheiro pela PF

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blog buscava contato com a defesa de Cid até a última atualização desta reportagem.

Cid está preso desde a semana passada. Ele é investigado em operação sobre suposta fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro.

O depósito de R$ 400 mil foi detectado em uma outra investigação relacionada a Mauro Cid, de que ele poderia estar bancando pagamentos da família de Bolsonaro, o que ele nega.

Agora, diante da apuração de suposta de lavagem de dinheiro, a PF avalia que o depósito de R$ 400 mil pode estar relacionado a operações ilegais.

O responsável pelo depósito é João Norberto Ribeiro, tio da esposa de Mauro Cid, Gabriela Cid. A PF já pediu a quebra do sigilo bancário de Norberto Ribeiro para tentar identificar a origem dos recursos.

A PF, segundo publicado por César Tralli, da TV Globo, encontrou mensagens no celular de Mauro Cid revelando conversas sobre remessas de dinheiro para fora do país.

Até agora, a família e advogados de Mauro Cid justificavam o dinheiro apreendido na casa dele, US$ 35 mil e R$ 16 mil, a uma conta que ele tem no exterior na qual recebia pagamentos quando estava em missões no exterior.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, está preso em cômodo de 20 metros quadrados

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As movimentações são consideradas suspeitas. Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio em uma operação da PF que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid.

Segundo Tralli, os investigadores extraíram trocas de mensagem com o suposto operador da conta que seria do tenente-coronel nos Estados Unidos.