A operação, batizada de Mérida, cumpriu 13 mandados de busca e apreensão. “Apuramos que o serviço teria sido arquitetado pelo então gerente de informática e telecomunicações que atuava na pasta e teria coordenado os pregoeiros que atuavam nesses procedimentos no sentindo de desclassificar irregularmente as empresas licitantes, favorecendo a empresa I9, que pertencia a um amigo íntimo dessa pessoa”, disse o delegado Francisco Lipari.

Segundo o delegado, as licitações eram para o fornecimento de 550 câmeras de videomonitoramento. Os contratos, somados, totalizam R$ 56 milhões. O então gerente de informática teria atuado junto com cinco bombeiros que trabalhavam na secretaria para direcionar as licitações. Todos foram afastados das funções administrativas.

Ainda segundo a polícia, alguns dos investigados já tinha sido alvo de outras operações por supostas ações de corrupção.

Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.