Jornal do Peninha

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Preço dos itens para ceia de Natal varia em mais de 300% em Goiânia

Pesquisa foi feita em uma semana 

Goiânia – O Procon Goiânia encontrou uma variação de até 328,97% no preço dos itens para ceia natalina. Em uma pesquisa realizada entre os dias 9 e 14 de dezembro, o valor de 25 produtos foram analisados em 6 estabelecimentos da capital goiana. A avelã sem casca, 100 gramas, pode ser encontrada de R$4,66 a R$19,99. A castanha do Pará, 100 gramas, varia entre R$9,90 e R$24,90. Já o Peru, que custava R$19,99 em 2021, é encontrado em 2022 a R$27,99. 

Outros itens analisados foram a ameixa nacional, com variação de preços de R$7,19 a R$18,90 O pêssego nacional de R$4,99 a R$12,99, e lombo de porco entre R$18,49 e R$43,29. 
“Com a pesquisa, o consumidor poderá economizar, pois, se realizar a compra pelo menor preço desses cinco itens acima, sua despesa será de R$44,52. Já se ele efetuar suas compras, e se deparar sempre com o maior preço, sua despesa será de R$120,07. Sendo assim, utilizando essa pesquisa como base para suas compras, o consumidor poderá economizar R$75,55, apenas nesses cinco itens, gerando uma economia considerável ao final de toda lista”, explica o presidente do Procon, Júnior Café. 
No comparativo com os preços dos mesmos produtos comercializados em 2021, tendo por base o menor preço encontrado, foi constatado aumento de preço na grande maioria dos produtos. O Tender, por exemplo, custava R$34,98 em 2021, mas pode ser encontrado a R$60,99 em 2022, um aumento de 74,36%.
O panetone sofreu redução, ou seja, é o processo em que os produtos diminuem de tamanho ou quantidade (440g em 2021 / 400g 2022), enquanto que o preço se mantém inalterado ou aumenta. Com uma variação de 158,72%, o panetone foi de R$3,44 em 2021, para R$8,90 em 2022. 
Orientações
Antes de comprar os produtos, o consumidor deve se atentar para a qualidade, a data de validade e se a embalagem não está violada ou amassada. Para as peças vendidas em bandejas de isopor e embaladas com plástico, atenção à cor e ao aroma. O prazo de conservação aceitável desse tipo de alimento em refrigeradores é de, no máximo, três dias. 
“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento”, afirma o presidente do Procon, Júnior Café.
Como entidade de proteção ao consumidor, o Procon Goiânia recomenda que seja observada minimamente a higiene do local. Assim como a checagem se os funcionários que estão em contato com alimentos estão utilizando luvas e toucas. Sugere também que os consumidores analisem se não há água escorrendo dos refrigeradores, porque isso pode ser um sinal de que foram desligados à noite. Também é importante observar a origem do produto e se ele possui selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).