Jornal do Peninha

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Produção industrial goiana aumenta em maio, aponta IBGE

Levantamento foi divulgado nesta sexta (12/7)

Enquanto a produção industrial caiu em 8 dos 15 estados pesquisados no mês maio/2019, em Goiás houve um aumento no período. É o que apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (12). 

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), que analisa os indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Goiás foi o terceiro estado que mais cresceu em relação a abril/2019, com incremento de 1,6% na produção industrial.
Com relação a maio do ano anterior, o crescimento goiano foi de 13,9%. No acumulado do ano, a taxa é de 3,2%; porém o resultado segue negativo em -2,5%, quando analisado os últimos 12 meses.
Na análise interanual, ou seja, comparando maio de 2019 com maio de 2018, o aumento de 13,9% na produção industrial foi reflexo do crescimento da indústria de transformação (+15,4%), destacando os setores: fabricação de outros produtos químicos (+65,7%), com a maior produção de adubos e fertilizantes; fabricação de produtos de minerais não metálicos (+22,2%), com aumento na fabricação de cimentos e massa de concreto; e fabricação de veículos automotores (+21,1%). 
O único setor a apresentar queda nessa base de comparação foi fabricação de produtos de metal (-23,2%), com redução na produção de esquadrias de alumínio e latas de ferro e aço. A indústria extrativa também apresentou queda de -14,2%.
Vale ressaltar que em maio de 2018 a produção industrial foi afetada pela paralisação dos caminhoneiros. Além desse fator, o efeito calendário também influenciou o aumento da produção em maio atual, uma vez que em 2019 o mês em análise teve um dia útil a mais.
No acumulado do ano, o resultado positivo (+3,2%) foi puxado, principalmente, pela maior produção de biodiesel e álcool etílico, crescimento de +9,4%. A fabricação de produtos alimentícios também contribuiu para esse crescimento (+6%), com aumento na produção de carnes, óleo, açúcar e leite. Já a fabricação de esquadrias e latas de aço puxou o indicador para baixo, a queda no setor é de -20,4% nos cinco primeiros meses do ano.