Jornal do Peninha

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Servidores da Educação rejeitam proposta e decidem manter greve em Goiânia

Prefeitura diz estar aberta a negociações

José Abrão

Os servidores administrativos da Educação em Goiânia rejeitaram a proposta feita pela prefeitura e decidiram manter a greve na rede municipal de ensino. A paralisação foi iniciada no final de setembro. A categoria decidiu pela manutenção da greve em uma assembleia realizada em frente ao Paço Municipal nesta terça (31/10). 

Os administrativos cobram, entre outros pontos, reajuste do auxílio-locomoção para valor igual ou aproximado ao pago aos professores, que é de R$ 730. O pagamento imediato da data-base também é cobrado, além da imediata reformulação do plano de carreira.
A Prefeitura de Goiânia apresentou, na última semana, uma nova proposta, que inclui o reajuste do auxílio locomoção de R$ 300 para R$ 500 por mês, além do pagamento da data-base e a elaboração do plano de cargos da categoria. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que “seguirá negociando com a categoria”.
A deputada estadual e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, relata que esteve na SME na segunda (30/10) negociando e que, de fato, o atual plano de carreira é a principal pendência. “Já avançamos em alguns aspectos”, disse, informando que uma nova assembleia ocorrerá na próxima segunda-feira (6/11).
“Esperamos resolver em definitivo as questões ainda pendentes que estão criando dificuldade para a categoria aceitar a proposta e voltar ao trabalho. Acredito que estamos avançando e a expectativa é positiva”, completou.