Paralisação começa nesta terça-feira (23/7)
Ludymila Siqueira
Uma semana após o início da greve nacional da categoria, servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Goiás decidiram se unir à mobilização. A decisão, que vale a partir desta terça-feira (23/7), foi tomada em assembleia realizada na segunda-feira (22), com o objetivo de discutir os rumos da paralisação no estado.
Os servidores do INSS reivindicam um reajuste salarial de 33% até 2026. Em contrapartida, o governo federal propôs um aumento acumulado de até 28,7%, em quatro anos – 2023 a 2026.
Ainda não há detalhes sobre como a greve afetará os atendimentos agendados nas agências do INSS em Goiás, nem quais serviços serão mais impactados. No entanto, a categoria já havia sinalizado que a paralisação pode incluir a suspensão de perícias médicas, concessão de benefícios e agendamentos de novos serviços.
Reivindicações
Além da recomposição de perdas salariais dos últimos anos, os servidores reivindicam a reestruturação e o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; o cumprimento do acordo de greve de 2022; o nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional; e reestruturação dos serviços previdenciários.
Um novo balanço do impacto da paralisação será divulgado ainda nesta quinta-feira (25/7).