Tite não quis comentar a “atuação” de Neymar no Carnaval. Se recuperando de lesão no pé direito, o atleta do PSG deixou Paris e foi para o Brasil para aproveitar o feriado e foi visto dançando e curtindo as festas. O atacante foi duramente criticado pela imprensa internacional, mas foi poupado pelo treinador da seleção brasileira.
Logo após a Copa do Mundo, Tite havia dito que daria a faixa de capitão para seu camisa 10 porque gostaria que ele fosse não só um exemplo técnico, mas também um modelo a ser seguido fora de campo.
“Essas outras situações, não competem a mim. Eu quero dar confiança para o Alex Telles. Eu quero dar naturalidade ao Militão. Quero que o Ederson volte aqui onde era rival e tenha concentração para jogar. Eu quero ver o nível da seleção se elevar. E esses fatores são mais importantes para mim”, despistou o comandante.
“O Lasmar (médico da seleção) foi há dois dias em uma reunião médica de acompanhamento de recuperação do Neymar. Não só dele. Ele acompanha também o Filipe Luís, Dani Alves, Douglas Costa, Vinícius Júnior…”, completou.
Tite também comentou o fato de o Panamá, adversário deste sábado no Estádio do Dragão, no Porto, em Portugal, estar apenas na 76ª colocação do ranking da Fifa. Segundo ele, a equipe da América Central dificultou contra a Bélgica. O placar terminou 3 a 0 para os europeus.
“Nós enfrentamos todas as seleções fortes da América do Sul, com exceção da Colômbia. Sim, somos os favoritos. Mas dentro de campo, você vai encontrar dificuldade. Com mais de 30 minutos de jogo contra Bélgica, a melhor oportunidade foi do Panamá. Os atletas precisam da gente, porque a camisa da seleção é pesada. E na hora da convocação final que a gente vai poder relativizar”, explicou.
Neste sábado, o Brasil irá a campo contra o Panamá com a seguinte escalação: Ederson; Fagner, Miranda, Militão e Alex Telles; Casemiro; Coutinho, Arthur, Paquetá e Richarlison; Roberto Firmino