A cena foi flagrada no final da tarde de domingo (19). O G1 entrou em contato com a Triunfo Concebra, concessionária que administra a via, para saber como a empresa lidou com o caso até a chegada da PRF, mas aguarda um retorno.

A PRF informou, por meio de nota, que recebeu denúncias da concessionária que administra a rodovia e de motoristas que passavam pelo local dizendo que a travesti estava correndo pela rodovia, batendo nos carros e atirando pedras.

Segundo apurado pelos policiais, ela disse que “levou um tapa na cara e, revoltada com a situação, resolveu protestar na BR 153 tirando o vestido e ficando apenas de roupas íntimas”.

Ainda conforme a PRF, a travesti contou que tentava chamar a atenção de alguém para o fato. No entanto, também segundo a corporação, ela não soube informar quando, como e onde a agressão ocorreu ou quem foi o agressor.

Os policiais disseram que tentaram várias vezes tirar a travesti da rodovia, mas que ela não obedecia às ordens. A corporação disse que ela “precisou ser contida pelos agentes para não colocar sua vida em risco”.

A travesti foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), onde, de acordo com a PRF, foi constatado que ela não se machucou. Depois ela foi levada à Central de Flagrantes em Goiânia, ouvida e liberada em seguida.

A reportagem também questionou a Polícia Civil sobre os procedimentos adotados na Central e aguarda resposta sobre registro do caso.