{"id":25268,"date":"2025-04-21T00:32:48","date_gmt":"2025-04-21T03:32:48","guid":{"rendered":"https:\/\/jornaldopeninha.com.br\/?p=25268"},"modified":"2025-04-20T18:38:28","modified_gmt":"2025-04-20T21:38:28","slug":"stf-rebate-a-the-economist-e-diz-que-nao-ha-crise-de-confianca-na-corte","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/jornaldopeninha.com.br\/stf-rebate-a-the-economist-e-diz-que-nao-ha-crise-de-confianca-na-corte\/","title":{"rendered":"STF rebate a The Economist e diz que n\u00e3o h\u00e1 crise de confian\u00e7a na Corte"},"content":{"rendered":"

No entanto, h\u00e1 erros no texto publicado<\/span><\/i>\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n

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(Ag\u00eancia Estado)<\/b><\/span><\/div>\n
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O Supremo Tribunal Federal (STF) reagiu neste s\u00e1bado (19\/4), \u00e0s cr\u00edticas feitas em artigo da revista\u00a0The Economist<\/em>\u00a0que diz que o ministro Alexandre de Moraes tem “poderes excessivos” e que o tribunal enfrenta “crescentes questionamentos”. Em\u00a0nota assinada pelo presidente da Corte<\/a>, ministro Lu\u00eds Roberto Barroso, o STF defendeu a atua\u00e7\u00e3o de Moaes e negou que haja uma crise de confian\u00e7a na institui\u00e7\u00e3o. “O enfoque dado na mat\u00e9ria corresponde mais \u00e0 narrativa dos que tentaram o golpe de Estado do que ao fato real de que o Brasil vive uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais”, afirmou o tribunal.<\/span><\/div>\n<\/div>\n


\nA revista inglesa afirmou que o Supremo poderia agravar sua crise de confian\u00e7a diante dos brasileiros caso o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seguisse na Primeira Turma do tribunal, em vez de ser levado ao plen\u00e1rio. O texto tamb\u00e9m fez cr\u00edticas a Barroso, aos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, e apontou que Moraes tem “poderes excessivos” nas decis\u00f5es da Corte.<\/p>\n

Em resposta, o STF afirmou que o julgamento de a\u00e7\u00f5es penais contra autoridades segue o rito previsto no procedimento penal, que determina que esses casos sejam analisados pelas turmas, e n\u00e3o pelo plen\u00e1rio. “Mudar isso \u00e9 que seria excepcional”, destacou a nota assinada por Barroso. Barroso rebateu a sugest\u00e3o de suspender Moraes do julgamento de Bolsonaro. Segundo ele, o ex-presidente ofendeu quase todos os integrantes do Supremo e, “se a suposta animosidade em rela\u00e7\u00e3o a ele pudesse ser um crit\u00e9rio de suspei\u00e7\u00e3o, bastaria o r\u00e9u atacar o tribunal para n\u00e3o poder ser julgado”. Ele ainda classificou Moraes como um juiz que “cumpre com empenho e coragem o seu papel, com o apoio do tribunal, e n\u00e3o individualmente”.<\/p>\n

O STF tamb\u00e9m negou que exista uma crise de confian\u00e7a na institui\u00e7\u00e3o e citou dados do Datafolha, divulgados em mar\u00e7o de 2024, para sustentar o argumento. Ao mencionar os dados, no entanto, Barroso usou o percentual atribu\u00eddo ao Poder Judici\u00e1rio como um todo, cuja confian\u00e7a \u00e9 maior, se comparada \u00e0 da Corte, com 24% que confiam muito, 44% que confiam um pouco e 30% que n\u00e3o confiam. Segundo a pesquisa, 21% dos entrevistados disseram confiar muito no Supremo, 44% confiam um pouco e 30% n\u00e3o confiam. Para a Corte, isso demonstra que a maioria da popula\u00e7\u00e3o mant\u00e9m algum n\u00edvel de confian\u00e7a no tribunal. A nota ainda destacou que decis\u00f5es monocr\u00e1ticas citadas pela revista foram posteriormente ratificadas pelos demais ministros.<\/p>\n

Entre elas, a suspens\u00e3o do X (antigo Twitter), que foi determinada pela aus\u00eancia de representante legal da empresa no Brasil, e n\u00e3o por algum conte\u00fado publicado na plataforma. A medida foi revertida ap\u00f3s a indica\u00e7\u00e3o de um representante. “Todas as decis\u00f5es de remo\u00e7\u00e3o de conte\u00fado foram devidamente motivadas e envolviam crime, instiga\u00e7\u00e3o \u00e0 pr\u00e1tica de crime ou prepara\u00e7\u00e3o de golpe de Estado. O presidente do Tribunal nunca disse que a Corte ‘defeated (derrotou) Bolsonaro’. Foram os eleitores”, declarou o STF.<\/p>\n

Barroso afirmou ainda que, apesar de a reportagem citar “algumas das amea\u00e7as sofridas pela democracia” no Pa\u00eds, deixou de mencionar as tentativas de invas\u00e3o da sede dos tr\u00eas Poderes em Bras\u00edlia nos ataques de 8 de janeiro por uma “multid\u00e3o insuflada por extremistas” al\u00e9m das tentativas de explos\u00e3o de bomba no STF e no aeroporto de capital. A nota cita ainda o plano de assassinato do presidente Luiz In\u00e1cio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), al\u00e9m do ministro Alexandre de Moraes. “Foi necess\u00e1rio um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das institui\u00e7\u00f5es, como ocorreu em v\u00e1rios pa\u00edses do mundo, do leste Europeu \u00e0 Am\u00e9rica Latina”, concluiu Barroso.\u00a0<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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