Ex-jogador ministrou palestra em Goiânia
Adriana Marinelli e Victor Santos
Tendência na Europa e responsável por dividir opiniões entre as pessoas ligadas ao futebol no Brasil, a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) já é uma realidade no País e ganha cada vez mais força. Cruzeiro, Botafogo e Vasco são exemplos de times que já adotaram o modelo de gestão, passando de associação civil sem fins lucrativos para empresarial. Além desses, outros clubes do Brasileirão também já viraram SAF, enquanto há times que caminham para isso. Para Zico, ícone do esporte e parte fundamental da história do Flamengo, o formato “não é a solução para o futebol brasileiro”. O ex-jogador diz não ser contra a SAF, mas avalia que é preciso mais esclarecimentos e transparência em relação ao modelo. “Tem que ser explicado para todo mundo como é esse comando da SAF”, disse o ídolo do Flamengo durante visita à cidade de Goiânia, nesta quinta-feira (10/8). A convite do Serviço Social do Comércio de Goiás (Sesc/GO), Zico ministrou palestra na capital sobre gestão esportiva no futebol.
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Uma vez que a companhia é constituída nesse modelo, é possível vender parte majoritária, minoritária ou todo capital do clube para um novo proprietário. Entre os exemplos estão John Textor, Ronaldo e 777 Partners, que foram os primeiros casos de grande repercussão, respectivamente com Botafogo, Cruzeiro e Vasco. A lei que possibilitou a SAF no País permite, aos clubes, o parcelamento de suas dívidas, bem como a separação entre obrigações civis e trabalhistas, sem que sejam repassadas à nova empresa responsável por administrar a atividade futebolística