Caiado sobre menção a Bolsonaro no caso Marielle: “Calúnias sem sustentação”
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Governador se manifestou pelas redes sociais
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), se manifestou hoje (30/10) sobre a declaração de um porteiro que cita o presidente Jair Bolsonaro em investigação sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). “Calúnias lançadas contra o presidente e que não têm nenhuma sustentação”, disse nas redes sociais ao completar que o objetivo da divulgação do conteúdo “tem o objetivo de desestabilizar a estrutura democrática”.
Para o goiano, trata-se de uma “montagem” para prejudicar o presidente. “Não tenham dúvidas, isso é montagem para tentar reverter a vontade da população”, escreveu. “Também já passei por situações difíceis onde fui penalizado por calúnias desferidas contra mim e minha família, e não tem nada mais doloroso do que o ataque a quem amamos. Mas como homem temente a Deus, isso faz com que a gente seja ainda mais firme. Não desista, Bolsonaro”, concluiu.
Entenda o caso
Depoimento do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde o presidente morava na época do crime que vititou Marielle Franco, associa Bolsonaro ao crime. Segundo reportagem exibida no Jornal Nacional, da TV Globo, o funcionário afirmou à Polícia Civil que, às 17h10 de 14 de março de 2018 (horas antes do crime), um homem chamado Elcio (que seria Elcio Queiroz, um dos acusados pelo duplo homicídio) entrou no condomínio e afirmou que iria à casa 58, que pertence a Bolsonaro e onde morava o presidente.
Ronnie Lessa, outro acusado pelo crime, era vizinho do presidente. O então deputado, porém, estava em Brasília, conforme registros da Câmara. O pedido de Moro tem como objetivo viabilizar a atuação da Polícia Federal no caso, atendendo ao pedido feito por Bolsonaro. (Com informações da AE)
