“De manhã, ela disse que estava bem, que não estava com dor, só com dificuldade para respirar. Às 15h30 ela veio a óbito. Ela deu embolia pulmonar e não aguentou”, lamentou.

A Secretaria Municipal de Saúde de Vicentinópolis informou que ela era diretora do hospital há cerca de três anos. Seguindo protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS), não houve velório e o corpo da vítima foi sepultado no cemitério municipal.

Ao G1, a filha da diretora, Ana Laura Leal, disse que a mãe começou a ter sintomas leves, semelhantes aos de uma gripe, na segunda-feira (6). “Na quinta-feira ela piorou, teve febre direto, só que ela não sentia dor no peito, achou que estava com dengue. No sábado, ela começou a ter falta de ar muito forte. No domingo, ela não conseguia respirar mais”, contou.

Ana Laura disse que a família procurou um pronto-socorro, onde a mãe foi internada no oxigênio. Na manhã da última segunda-feira (14), os médicos informaram que ela precisava de uma UTI. A vaga saiu no mesmo dia, para o HCamp de Itumbiara.

Segundo Ana Laura, toda a família fez testes para diagnóstico da Covid-19. Todos os resultados foram negativos.

O último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quinta-feira (16), mostra que o estado tem mais de 40 mil casos confirmados e 1 mil mortes pela Covid-19.

Conforme último boletim divulgado pela SMS de Vicentinópolis , a cidade registrou 23 casos confirmados de coronavírus e duas mortes, até quarta-feira (15).