Volta de aulas presenciais em Goiás não será obrigatória, diz Fátima Gavioli
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Secretária explica como funcionará o ensino
“Vamos convidar 30% dos alunos para voltarem, não obrigá-los”, destaca a secretária. “Caso os pais ou responsáveis assim decidam, poderão mantê-los estudando à distância e assinarão um termo de compromisso.”
A titular da pasta ressalta que a preferência para o regime presencial será para alunos da 3ª série do ensino médio, do 9º ano e aqueles que não tiveram acesso às redes sociais ao longo do último ano. Ainda assim, explica, o acesso às aulas presenciais será feito por revezamento: após um mês de aula, os 30% que foram às escolas estudarão de casa. O método, segundo a secretária, viabilizará a manutenção do sistema híbrido desenvolvido para o ano letivo até o momento.
A secretária acrescenta que o próximo dia 18 será uma data para o primeiro contato e acolhimento com os funcionários da rede. “Teremos uma equipe multidisciplinar para receber estes profissionais”, afirma.
Os professores também terão ainda a definição de quais lecionarão nas aulas presenciais. “Alguns vão trabalhar com escala para aulas remotas e também presenciais. Outros, levando em consideração comorbidades ou qualquer fator que o enquadrem nos fatores de risco, ficarão somente dando aulas a distância até a vacina sair”, destaca.
No dia 19 de janeiro, será a vez do acolhimento dos alunos. Os estudantes serão recebidos e orientados sobre as regras para as aulas, seguindo os protocolos de higiene devido a pandemia da covid-19. “Já no dia 25 de janeiro é a data prevista para o começo do estudo do conteúdo das apostilas de fato”, informa a titular.
Fátima frisa que os alunos que forem ao regime presencial receberão sua merenda no intervalo das aulas, mantendo os cuidados. Já os alunos que estão estudando de forma remota continuarão recebendo a merenda escolar também. “Os kits continuarão a ser enviados normalmente”.
O transporte escolar voltará à ativa. O veículo escolar passará para buscar aqueles alunos que irão às aulas presencialmente e, como o número de estudantes é reduzido, segundo a titular da pasta, o distanciamento será mantido dentro de cada ônibus.
Fátima Gavioli explica que ainda não há uma data definida para a vacinação dos profissionais de educação. Apesar das crianças não se enquadrarem no grupo de prioridade para a imunização, os professores fazem parte desta parcela, o que deve contribuir para um impacto positivo. “A vacinação depende muito do governador Ronaldo Caiado e Ismael Alexandrino, apesar de não ter um prazo ainda estamos na expectativa” conclui.
