Um paciente de 59 anos do Hospital Municipal de Morrinhos rendeu uma técnica em enfermagem com um caco de vidro durante um aparente surto psicótico na UTI da unidade de saúde. Após tentativas de negociação, o homem acabou baleado e morto pela Polícia Militar. Toda ação foi filmada por pessoas presentes no local e o vídeo já circula nas redes sociais.
Todo o impasse teria acontecido na noite de sábado (18/1). Segundo informações preliminares, o paciente estava internado há três dias no local, tratando de problemas renais. O paciente seria de Professor Jamil e teria quebrado uma janela após não ser autorizado a sair da UTI.
“Apesar das tentativas de verbalização para que o autor liberasse a vítima, ele permaneceu em atitude agressiva e reiterou as ameaças. Diante do risco iminente à vítima, foi necessário a realização de um disparo de arma de fogo para neutralizar a agressão e resguardar a integridade física da refém”, informou a PM em nota. “Mesmo alvejado, o autor continuou resistindo, sendo necessária a sua contenção pelos demais policiais militares. A equipe médica prestou socorro imediato, mas infelizmente ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito”, completa o texto. A PM instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso.
Pelas redes sociais, o filho do paciente morto manifestou indignação com o caso: “que crueldade que fizeram com o senhor. Eu prometo enquanto eu viver vou fazer justiça por seu nome”, postou.
A Prefeitura de Morrinhos se solidarizou com a família por meio de nota, escrevendo: “em virtude da gravidade da situação e do iminente risco à vida da profissional, a Polícia Militar foi acionada para conduzir as negociações com o paciente. Diante da infrutífera negociação, a Polícia Militar realizou um disparo que ocasionou no óbito do paciente”.
O texto afirma que a gestão da UTI onde o fato aconteceu é de responsabilidade de uma empresa terceirizada, com contrato vigente até março de 2025. “A atual gestão reafirma seu compromisso com a transparência, mantém-se à disposição para esclarecer os fatos e lamenta profundamente a morte do paciente. Solidarizamo-nos com a família enlutada e asseguramos que será oferecido acompanhamento psicológico e social tanto aos familiares quanto à enfermeira e demais envolvidos na situação”, conclui o texto.
Revolta
Familiares de Luiz Cláudio manifestaram revolta com o caso, em postagnes nas redes sociais. Eles alegam que o senhor já estava imobilizado quando foi executado.A família considera que a ação policial foi desproporcional e afirma que buscará por justiça.
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