Cenário de pressão internacional continua
Designado para coordenar as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na prevenção e repressão de crimes ambientas na Amazônia Legal, em um cenário de pressão internacional por ações contra queimadas, o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, tenente-brigadeiro do Ar Raul Botelho, informou o envio de seis aeronaves e um helicóptero para a região.
As operações, segundo ele, já contam com duas aeronaves Hércules C-130 enviadas a Porto Velho, com capacidade de 12 mil litros de água, e uma hora e meia de atuação. E também a 17ª brigada de infantaria já está atuando no local. Neste sábado, adicionalmente, estão sendo deslocados quatro aeronaves Air Tractor do ICMBio, de Formosa a Porto Velho, para emprego no lançamento de água, bem como um helicóptero do Ibama de Cuiabá a Porto Velho. Além disso, foram enviados 30 bombeiros da Força Aérea Brasileira (FAB).
“Estamos fazendo uma ação concentrada para atender a uma grande demanda sobre as queimadas”, disse o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas. Um outro reforço que está sendo enviado ao Norte do País, 18 integrantes da equipe de comunicação social da Força Aérea Brasileira, não é para combater as queimadas, e sim uma suposta desinformação sobre elas, citada pelo ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Segundo o ministro, é preciso “promover a informação em um cenário em que há desinformação”.
O chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, o ministro do Meio Ambiente e também o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, apontaram como fundamental a atuação dos Estados no combate e prevenção a crimes ambientais e para conter os incêndios.
“É importante a adesão dos governos estaduais porque se não ficaremos restritos às áreas federais e reservas indígenas. Temos certeza que todos os Estados vão assinar a GLO”, disse o ministro Fernando Azevedo e Silva. O Centro de Operações Conjuntas coordenará comunicação social, inteligência, operações logística e comando e controle. (Agência Estado)