Doria Governador de São Paulo afirmou, em coletiva de imprensa, que partido não pode se alinhar a um presidente ‘negacionista e fraticida, que ataca a democracia e não protege a saúde e a vida dos brasileiros’
Fonte: JP
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a comentar o pedido de afastamento do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta-feira, 10. Doria citou o entendimento firmado entre lideranças do PSDB de atuar como um partido de oposição ao governo Jair Bolsonaro e atribuiu ao parlamentar mineiro a articulação responsável pelo apoio de parte da bancada do partido na Câmara dos Deputados à candidatura de Arthur Lira (PP-AL), eleito na disputa do dia 1º de fevereiro. Para o governador de São Paulo, caso o ex-senador não passe a se opor ao Executivo Federal, ele deve pedir para sair da sigla.
Em outro momento da coletiva, Doria foi questionado se não teme que seu posicionamento cause um racha no PSDB. O governador de São Paulo afirmou que, em sua avaliação, o PSDB deve ser um partido que se opõe “a um governo negacionista e fratricida, que ataca a democracia e não protege a saúde e a vida dos brasileiros”. “[Um governo como este] Não merece ser apoiado pelo PSDB. Se há parlamentares do PSDB que entendem que precisam ou devem oferecer apoio a esse governo, peçam para sair. Há vários partidos que compõem a base de apoio ao presidente Bolsonaro. Não condeno que façam isso. Condeno que façam isso dentro do PSDB”, afirmou.