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Pai conta que preparava mamadeira quando filho foi picado por escorpião na cozinha, em Panamá

A criança se abaixou para pegar um brinquedo e não viu o inseto. O bebê passou por três unidades hospitalares e morreu no HDT, em Goiânia.

G1 Goiás

O pai do bebê Antony Rafael Vidica, de um ano e dez meses, contou que preparava uma mamadeira para o filho na cozinha de casa quando o bebê foi picado por um escorpião. Como a criança era muito apegada ao pai, o seguiu até o cômodo da casa. O bebê viu um brinquedo no chão da cozinha e se abaixou para pegar, momento em que o inseto escondido embaixo do brinquedo picou a perna direita da criança.

O acidente doméstico aconteceu na noite de terça-feira (26). E após passar por três unidades de saúde, o bebê morreu na manhã de quarta-feira (27), no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.

O corpo do bebê foi enterrado na manhã de quinta-feira (28) em Panamá, cidade da região oeste de Goiás, onde a família mora em uma chácara da zona rural.

Após receber os primeiros atendimentos em Panamá, a criança foi encaminhada para um hospital em Goiatuba, na quarta-feira (27) para receber doses do soro antiescorpiônico. No mesmo dia ele foi transferido ao HDT para ficar em observação. Mas na manhã de quinta-feira teve uma reação aguda ao veneno do inseto e morreu na sala de reanimação do Pronto Socorro.

A coordenadora de enfermagem da unidade mista de saúde de Panamá, Maria Paula Pereira da Costa, contou que a criança chegou às 23h, chorando e agitada por causa da dor. Meia hora depois ela foi transferida para Goiatuba.

Bebê foi picado por escorpião na cozinha de casa, em Panamá, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Bebê foi picado por escorpião na cozinha de casa, em Panamá, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A coordenadora de Endemias de Panamá, Marcela Silva Borges, explica que acidentes com escorpiões acontecem normalmente em zonas rurais com quintais grandes e, principalmente, com algum tipo de entulho acumulado, como telhas e tijolos.

“Os acidentes acontecem mais frequentemente nesses meses mais quentes do ano”, explica Marcela Borges.